Após o episódio de apreensão de documentos e supostos computadores da empresa na cidade Rio Preto, interior paulista, João Francisco, em vídeo, diz que a informação foi passada exagerada que apenas foram levados por ordem judicial documentos e copias de dados para dar continuidade ao processo na investigação da acusação de crime financeiro que a empresa vem sofrendo desde 2013.
Há mais de um ano a Embrasystem Tecnologia em Sistemas, razão social da BBom fora acusada de formação de pirâmide financeira após disponibilizar seus produtos e serviços de rastreamento veicular por meio da venda direta em uma das suas extensões comerciais que é o marketing multinível ou marketing de relacionamento – propaganda boca a boca.
O Ministério Público do estado de Goiás determinou a apreensão de bens, além de bloqueio de contas bancárias da companhia após perceber que haviam sido vendidos cerca de 1,5 milhões de assinaturas de serviços de rastreamento, mas o órgão relatou que empresa fez apenas a aquisição de 69 mil equipamentos para serem entregues aos 216 mil associados que aderiram a tecnologia pagando taxa de R$ 600 a R$ 3 mil reais com promessas de ganhos da revenda com a micro franquia. O caso ainda se encontra em processo investigativo.
Na manhã da ultima terça-feira (1) a Polícia Federal esteve na unidade da empresa BBom da cidade de São José de Rio Preto, interior paulistano, fazendo apreensão de “documentos e computadores” da companhia de acordo com informações do Diário Web, veiculo de comunicação local e notícia replicada pela Web Rádio Multinível.
Em vídeo disponibilizado aos seus afiliados da “nova BBom” após o episódio citado na cidade de Rio Preto, João Francisco de Paulo(foto) – presidente da companhia – disse que empresa sempre esteve aposta para qualquer informação que contribua para continuidade do processo que a empresa vem sofrendo de crime contra economia popular.
“Nós somos uma empresa, nós um grupo que temos um endereço fixo, nós não trabalhamos com escritório virtual, nós não trabalhamos com endereço dos outros. Nós trabalhamos em um endereço que vocês nos acham há mais de 10 anos. Nós nunca nos furtamos em dar qualquer informação de qualquer órgão”, relatou Francisco de Paulo.
O presidente relatou ainda que a Polícia Federal esteve em todas as unidades do grupo para dar continuidade às investigações citando que em breve será comprovada a inocência da companhia.
“Foi muito tranquilo, eles olharam a documentação, pegaram alguns relatório que acharam pertinentes. Relatórios que não tem problema nenhuma e copiaram os dados da nossa base. Eles fizeram corretos, fizeram o que é certo, fez tudo àquilo que nós estivemos preparados para fazer. Não precisou arrombar levar máquina. È mentira o que falaram”, falou o presidente.
Sem citar o nome do autor da reportagem do Diário Web da cidade paulistana de Rio Preto, e replicado pela Web Rádio Multinível, que a Polícia Federal havia apreendido, também, máquinas da empresa o presidente do grupo Embrasystem esbravechou:
“Senhor repórter você tem que ser mais profissional. Porque o que ela recolheu foi tudo aquilo que a justiça permitiu. Não foram máquinas não, foram alguns documentos e se nós fossemos o que você imagina nós nem estaríamos aqui para falar isso pra você”, disse João Francisco que na oportunidade do vídeo TV BBom no youtube se direciona aos seus afiliados a questão dos pagamentos que estão atrasados porque uma parte da grana foram bloqueado judicialmente, mas que segundo ele, em breve, tudo será normalizado.
“Na semana passada nós mandamos todos os relatórios para o banco para poder fazer o crédito para conta de vocês. Separemos uma parte dos valores para quem tem o desejo de receber no cartão e parte desses valores foram colocada sob “judice”, mas nós estamos já resolvendo, rapidinho isso vai ser liberado para poder fazer pagamento, a compensação do relatório que foram pra vocês,” disse, Francisco.
Em novembro de 2013, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região autorizou a empresa a retomar as parcialmente as suas atividades. Após a decisão surgiu “a Nova BBom”, novos produtos e novo plano de compensação.