Nestas idas e vindas no infinito oceano de facilidades de ganhos ofertados por oportunistas que usam a industria do multinível, apenas a certeza que o tempo é o senhor de tudo e a verdade sempre prevalecerá.
Prova disso, vem se tornando cada vez mais consistente com a ação das autoridades americanas ao fechamento de empresas e punir os responsáveis que insistem atrair seus compatriotas. Ação que acaba também ajudando estrangeiros envolvidos em esquemas fraudulentos que perderam dinheiro e que são consideradas como "vítimas" do caso.
Em 27 de março de 2014, a Securities and Exchange Commission (SEC) agência reguladora americana entrou com uma ação civil, apresentada em um Tribunal Distrital da Califórnia, contra World Capital Market, conhecida como WCM777 de propriedade de Phil Ming Xu (foto), que usou o Marketing Multinível para atrair "afiliados investidores" para aplicar suas finanças no conceito de computação em nuvem - armazenamento nos servidores compartilhados e interligados por meio da Internet.
Na oferta, a WCM777, que mudou de nome por três vezes, Kingdown e posteriormente para Global Unity, os afiliados receberiam 100% de lucro ou mais retornos em 100 dias, principalmente indicando novos investidores para o esquema.
Além disso eram gerados "Kingdom Points" no que seria convertidos em capital em ofertas públicas iniciais (IPOs "") de "alta tecnologia" junto as supostas empresas filiadas, como parte da construção do império de 300 empresas no grupo de Ming Xu.
Em julho passado Ming Xu fora, indiciado por crime financeiro, mas antes, sabendo das acusações supostamente Xu teria vendido a sua companhia para um grupo Chinês. Curiosamente no mesmo período do surgimento de uma acusação de um dos seus líderes na Europa que "dizia possuir provas" contra Gutemberg do Santos e Renato Rodrigues, tops líderes da empresa, que teriam roubado 200 milhões de dólares da companhia. Santos e Rodrigues, após a intervenção do governo americano na Ex-WCM777, abriram a Vizinova, também usando o MMN. Empresa que pressupostamente Phil Ming Xu teria participação.
Em março a justiça americana nomeou o Receiver - Receptor do caso - Krista Freitag, que apresentou no último dia 26 deste mês seu relatório sobre o desafio de recuperar cerca dos $ 65 milhões de dólares envolvidos no esquema da empresa, segundo o relatório de acusação da SEC. Desse montante, mais de US $ 28 milhões foram depositados em contas bancárias nos Estados Unidos, entre Março e Outubro de 2013, além de depósitos em uma conta no Banco HSBC de Hong Kong.
Freitag revela em seu relatório um montante recuperado pela justiça americana e onde fundos de investimentos que Ming Xu foram aplicados, deste a compra de campos de golfe, investimentos em Gás e Petróleo nos estados americanos de Louisiana e Texas, aos investimentos em minerais, como diamante, ferro e bauxita no país africando Serra Leoa. Todos sob o olhar judiciário para que seja feito o ressarcimento as "vítimas de Phil Ming Xu.
"Através do segundo trimestre de 2014, o Receiver tinha recuperado aproximadamente $ 15 milhões e 670 mil dólares americanos associados com as Entidades Judicial, e um adicional $ 2 milhões e 920 mil dólares tinham sido colocados em depósito até à futura ordem do Tribunal.
Durante o terceiro trimestre, o Receiver recuperou um adicional de $ 957 mil dólares a partir de a venda do imóvel Monrovia; Os fundos caucionados consistia de cerca de $ 2 milhões e 133 mil dólares americanos realizado na conta de confiança do conselho de Vincent Messina, advogado de Ming Xu, e 750 mil dólares realizada na confiança conta de um advogado Daniel John Lázaro, e cerca de $ 40 mil dólares realizada pelo Receiver relativos ao Impact Governmental, Inc. e James Dantona.
Ainda durante os primeiros dias do quarto trimestre, o pagamento de liquidação $ 750 mil dólares foi recebido de Daniel João Lázaro, deixando cerca de 2,17 milhões dólares em juízo". Diz parte do relatório que complementa que Phil Ming Xu havia feito transferência a terceiros e entidades que receberão intimação para esclarecimento sobre o caso, incluindo a processadora de pagamento Asia/Ewallet conduzida pelo Brasileiro Marcus Almeida, residente em Miami - Flórida.