O imbróglio jurídico envolvendo um dos mais complexos e vultosos processos tramitando atualmente na justiça brasileira pode, novamente, ser prolongado. Desta vez, por prazo indeterminado.
O risco foi divulgado após alerta feito pelo Diretor de Marketing da TelexFREE, Carlos Costa, em seu último vídeo publicado ontem (06) (veja).
O novo prazo foi solicitado pela empresa Ernst & Young (EY), após ser intimada pela justiça acreana a prestar esclarecimentos acerca do laudo pericial apresentado no último dia 13 de abril, considerado inconclusivo pela TelexFREE, uma vez que, em nenhum momento, comprova se a Ympactus (TelexFREE) é, de fato, uma pirâmide financeira, sustentada pelo ingresso de novos divulgadores.
Laudo
“Entendemos que tal tópico está contido em nosso laudo [o anterior] a partir da página 107, onde relacionamos os itens aplicáveis a uma pirâmide financeira [...]”, limitou-se o documento da EY, sem prestar mais detalhes. Além da afirmação anterior, outro tópico do relatório da EY afirma que apenas existem “elementos que indicam apenas características de uma pirâmide financeira”.
Inconclusivo
"O laudo anterior não apontou ilegalidades da empresa. Disse ter elementos, mas não poderia concluir se tratar de pirâmide financeira. Agora, esse laudo complementar apenas confirma que a EY persiste na posição de que o laudo é inconclusivo, logo a atividade da empresa é lícita e em nosso entendimento não é pirâmide financeira, pois se fosse a EY teria concluído neste sentido", diz Wilson Furtado, advogado da TelexFREE, em recente entrevista.
Interminável e milionário
Com a intimação para prestar esclarecimentos, a empresa EY solicitou novamente, mais prazo. Desta vez, de no mínimo 03 (três) meses, sem indicativo de data definitiva para tentar responder o que não conseguiu em quase 01 (um) ano de trabalho. O custo definido inicialmente para realizar a perícia foi de aproximadamente R$ 1,7 milhão mas, devido as diversas prorrogações solicitadas pela EY, o montante já chega próximo de R$ 4 milhões. A perícia foi voluntariamente assumida pela TelexFREE, que terá que desembolsar mais alguns milhões com a nova prorrogação.
“E o pior disso tudo é que ninguém trabalha de graça”, argumenta Costa afirmando que, à época, se prontificou a pagar a perícia com o objetivo de tentar resolver logo a situação.
Costa afirma que sua equipe que acompanha a elaboração do laudo é capaz de responder aos questionamentos feitos pela justiça em apenas 24 horas, sem custo adicional, aquilo que a EY necessita de prazo mínimo de 03 (três) meses ao custo de mais algumas centenas de milhares de reais.
Gigante
Conhecedor profundo do seu negócio, Carlos Costa literalmente destrói a tese de pirâmide financeira com base nos argumentos apresentados pela própria EY , que afirma que uma das características de uma pirâmide financeira, seria livre o acesso à transferência de benefícios entre os participantes, onde as transferências SEMPRE ocorrerem dos níveis inferiores para os superiores.
Sob essa afirmação, um divulgador “upline” (líder ou cadastrador) jamais faria transferência para seus “downlines” (divulgador que entrou depois, que foi cadastrado por um “upline”).
“Essa empresa tá fazendo falta não é só para mim não, é para muita gente que me liga e fala comigo nas ruas”, desabafa Costa, ao reafirmar sobre a legalidade e transparência da empresa.
Justiça sendo feita
Outro aspecto questionado por Costa foi o estranho fato da EY solicitar que os profissionais responsáveis pelo laudo pericial não fossem identificados. A decisão da justiça foi sumária, negando o referido pedido da EY, pois a Juíza considera que o conhecimento da identidade e da qualificação de tais profissionais é de interesse público e em nada justifica tal protecionismo.
“Eu confio na justiça brasileira, ela tarda mas não falha”, diz Costa, demonstrando confiança e segurança.
Costa promete divulgar nos próximos dias mais 09 (nove) vídeos esclarecendo todos os itens controversos do relatório da EY, que serão divulgados aqui no BLOG, associados a outras informações exclusivas.